UM BRINDE À MINHA LIBERDADE
Dentre o que posso te oferecer
Te ofereço minha liberdade
Ainda tímida, recém saída
Do invólucro da invisibilidade
Que a mantinha prostrada
Débil , escondida
Te ofereço meus sentimentos inacabados
Ainda não burilados
Em minhas portas e janelas
Há muitas crenças abauladas
Muitas vontades
Em becos fétidos guardadas
Preciso sorver a essência da amenidade
O brilho tenaz da humildade
Não há sapiência
Na vaidade
Não há vida
Sem verdadeira serenidade
Interessa-me a alma
Te ofereço minha liberdade
Ainda tímida, recém saída
Do invólucro da invisibilidade
Que a mantinha prostrada
Débil , escondida
Te ofereço meus sentimentos inacabados
Ainda não burilados
Em minhas portas e janelas
Há muitas crenças abauladas
Muitas vontades
Em becos fétidos guardadas
Preciso sorver a essência da amenidade
O brilho tenaz da humildade
Não há sapiência
Na vaidade
Não há vida
Sem verdadeira serenidade
Interessa-me a alma
Calço a consciência
Com chinelos surrados
Desafrouxo os cintos apertados
Deixo os pés descalços simplesmente
Ainda que por um evaporável instante
Do meu caminhar errante
Com chinelos surrados
Desafrouxo os cintos apertados
Deixo os pés descalços simplesmente
Ainda que por um evaporável instante
Do meu caminhar errante
"Úrsula A. Vairo Maia"
2 comentários:
É um belo poema, sem dúvida...
Parabéns pelo blog!
Não conhecia esta autora, mas gostei bastante do poema, sobretudo dos versos "Calço a consciência / Com chinelos surrados" - magistral.
Tens o dom de descobrir autores e canções especiais.
Bj
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